PSICOLOGIA POSITIVA
Um dos grandes desafios das organizações é fazer com que seus colaboradores se sintam plenamente engajados. Nos conceitos da Psicologia Positiva, quando as pessoas integram suas competências e forças, são capazes de ter auto desempenho, além de ficarem com muito mais vigor e energia.
A psicologia positiva veio para buscar alternativas e integrar esforços no sentido de explicar às pessoas os caminhos para a tão sonhada e esperada felicidade.
Trata-se de uma abordagem científica que procura tornar a vida plena e feliz, propondo focar nas forças ao invés das fraquezas, buscando evidenciar qualidades e virtudes trazendo resultados em todas as áreas da vida.
Modelo Perma
Considerado um dos fundadores da Psicologia Positiva, Dr. Martin Seligman, criou um modelo que basea-se em cinco componentes comumente encontrados em pessoas que se dizem felizes: Positive Emotions; Engagement; Relationships; Meaning; Accomplisgment. Por meio desses pontos trata-se de questões que envolvem as emoções positivas, o compromisso no sentido da aplicação de forças pessoais a fim de desenvolver um maior número de experiências positivas (flow), tomar o tempo para cultivar relacionamentos que promovam uma sensação de apoio e companheirismo que afeta diretamente a percepção de ser, incluir sentido da vida e o desenvolvimento de objetivos que vão além de si mesmo e, por fim, definir metas que nos motivam e conseguir conquistá-las.
Segundo o próprio Seligman, pontos fortes são uma característica de todos os componentes, de modo que aumentar os pontos fortes é uma maneira de melhorar o nosso bem-estar.
INVESTIGAÇÃO APRECIATIVA
Investigação Apreciativa é uma nova metodologia que está sendo aplicada nas organizações a fim de identificar e viabilizar o que há de melhor nas empresas e em seus colaboradores, levando em consideração e potencializando os recursos positivos já existentes na empresa. A Investigação Apreciativa se diferencia dos demais métodos porque desenvolve nas pessoas o senso de pertencimento, de co-criação. “Passamos da filosofia da reclamação para a ação. Ainda que existam pontos que não sejam agradáveis, o objetivo é construir, não reclamar por reclamar”, define a consultora Heide Castro. A Investigação Apreciativa inverte a ordem na resolução de problemas. O foco é qualificar o que deu certo, a jornada, e a partir destas experiências testadas, vividas, valorizar o que deu resultados positivos.
Desenvolver o processo de mudança organizacional, o planejamento estratégico, utilizando-se desta metodologia, estimula as potencialidades e motivação de todos os envolvidos para promover um alinhamento sinérgico e atingir resultados extraordinários. A Etos tem em seu portfólio experiência de mais de 150 oficinas de investigação Apreciativa com avaliações muito positivas dos participantes e empresas contratantes.
Além deste grande número de oficinas, Heide Castro, diretora da empresa, é participante da comunidade do autor da teoria Dr. David Cooperrider, tendo feito o curso da teoria diretamente com o próprio autor nos Estados Unidos. Os resultados desta metodologia, quando aplicada dentro das organizações, podem ser avaliados por meio de indicadores, como por exemplo: indicador de comunicação interna, indicador de qualidade de gestão e nível de satisfação e engajamento das pessoas com a organização, etc.
DESIGN THINKING
O Design Thinking é tido pelos especialistas como uma ferramenta de inovação. Trata-se de uma abordagem tomada no campo do design adaptada às empresas e as corporações. Significa usar o modo de pensar e atuar dos designers em todas as áreas de negócios. É uma mudança de postura, de modelo mental capaz de estimular equipes inteiras a se planejar de acordo com as necessidades de seus clientes, por isso o método ganha importância estratégica nos dias atuais.
O termo Design Thinking foi criado pelo designer americano David Kelley, fundador da consultoria IDEO e hoje à frente da Escola de Design Thinking da Universidade de Stanford. Ele criou esta metodologia que tem o objetivo de estabelecer uma correspondência entre as necessidades humanas e os recursos técnicos disponíveis, considerando também as restrições práticas dos negócios, criando um ambiente colaborativo em que a inovação acontece naturalmente.
O Design Thinking é usado cada vez mais ao redor do mundo, em todos os campos de negócios. O método vem ganhando status e hoje grandes empresas criam departamentos inteiros dedicados a ele. Mas é importante frisar que o Design Thinking pode ser usado tanto por uma empresa pequena quanto uma grande, de startups às multinacionais.
METODOLOGIAS COLABORATIVAS
A metodologias são ferramentas que norteiam o trabalho psicológico de modo a obter os resultados esperados para cada necessidade. Com o objetivo de desenvolver programas que tenham como foco a colaboração, buscamos trabalhar com modelos que nos permitam uma abordagem específica e aplicável em diversos ambientes.
World Café
Tem como objetivo reunir pessoas em grupos que podem variar de 20 a 1000 pessoas pensando em conjunto para que atinjam novos significados e mapeiem novos insights.
Descoberta e desenhada por Juanita Brown e David Isaacs utiliza a metáfora do café. O ambiente é preparado como se fosse uma cafeteria com mesas pequenas propiciando a conversa entre os participantes.
Para favorecer a colaboração e a integração, esta metodologia teve incrementada uma sacada que é fazer a “polinização” a cada momento o condutor solicita que as pessoas troquem as mesas e continuem o debate de onde pararam.
Tecnologia do Espaço Aberto
Tem como foco a auto-organização dos membros participantes do grupo para lidarem com questões complexas e em sua maioria pontuais.
Os participantes criam sua agenda de trabalho em torno de um tema central, modelando-a de acordo com as motivações das pessoas. Desta forma se trabalha a responsabilização dos participantes pelos resultados a serem colhidos ao final do evento.
Círculos de Conversas
Desde os primórdios de nossa civilização, o círculo está presente em nossa história. Os escritos rupestres relatam que as pessoas se reuniam em círculo ao redor da fogueira para tratar de seus assuntos cotidianos.
Nesta mesma linha, o círculo propicia igualdade, pois não tem maior ou menor. Em círculo todos somos vistos e vemos a todos. Todos têm oportunidades de se colocarem. Não é possível se “esconder” atrás de outras pessoas e não se posicionarem sobre algum tema.
Ele funciona a partir das origens da palavra diálogo: “Significado que flui através de”.
Dança Circular
Louvada seja a dança, que tudo exige e fortalece: saúde, mente serena e uma alma encantada Aurelius Augustinus (Santo Agostinho)
A Dança Circular trabalha o equilíbrio entre o individual e o coletivo estimulando as atitudes cooperativas e o respeito às diferenças, já que a roda precisa de todos para acontecer e cada um tem seu tempo de aprender. É uma boa aliada para intervalos, aquecimentos e formar união em grupos que estejam iniciando trabalhar em conjunto. Antes de jantares de final de evento.